Nossos sócios

Mário Drumond 

Sócio fundador

Engenheiro mecânico, editor, produtor, empresário, intelectual engajado, trabalhador incansável. Mário Drumond foi notável em todas as atividades que exerceu. Nascido em Belo Horizonte, em 1950, entra, em 1968, para o tradicional curso de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Um ano depois é convidado a estudar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, em São Paulo.

Inicia sua carreira profissional na Embraer, em 1971, compondo a equipe que desenvolveu o avião Bandeirante, precursor da indústria aeronáutica brasileira e, até hoje, um ícone da aeronáutica. Foi durante essa experiência que ele conheceu a ciência arquivística: método que lhe foi apresentado pelo filólogo e diplomata Antônio Houaiss, que, na época, estava à frente da organização do acervo da Embraer. Com a militarização do ITA, retorna a Belo Horizonte e conclui o curso de Engenharia Mecânica universidade mineira.

Com crescente interesse pelo campo literário, funda, em 1980, a Oficina Goeldi, uma referência na produção de artes gráficas e literárias no Brasil. Vencedora do Prêmio Jabuti de melhor livro de arte com “Scliar – Desenhos 1940/1949”, a editora publicou trabalhos de grandes nomes como Inimá de Paula, Moacyr Scliar, Dayse Turrer, Fernando Tavares, Paulo Giordano e vários artistas consagrados no país e no exterior.

A admiração pelo trabalho do ilustrador e gravador Oswaldo Goeldi lhe rendeu, ainda, uma experiência no cinema. Mário Drumond assinou a produção do filme “UM SORRISO POR FAVOR: o mundo gráfico de Goeldi”, premiado no Festival de Cinema de Brasília, em 1981.

Em 1992, muda-se para o Rio de Janeiro, onde assume nova empreitada ao lado de Antônio Houaiss, desta vez aplicando a ciência arquivística à computação na gestão do maior acervo do Brasil, guardado pela Biblioteca Nacional. Esse seria seu primeiro contato com um sistema informatizado.

Unindo sua história e paixão pela aviação ao rigor intelectual, deu início ao planejamento, em 1997, do Sistema Dataflow, que se transformaria no principal modelo de gestão de acervos empresariais.

Os últimos anos de vida foram de muita produtividade, também nas artes. Em 2016, publica o livro “DANS L’AIR. The first airplane”, como roteiro cinematográfico baseado na vida de Santos Dumont, o maior aviador brasileiro.

Após 25 anos no comando da Dataflow, falece, em 2022, em Belo Horizonte, deixando a esposa Izabel Costa, os filhos Ivan, Leo e Raphael e os netos Nilo, Dimitri, Catarina, Max e Íris.

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